
Ser feliz não é tão importante, vale mais uma vida interessante.
“Ser feliz”, muitas vezes, significa o cumprimento das metas tradicionais que nos são ensinadas desde o primeiro dia de vida: devemos estudar, fazer faculdade, ter um bom emprego, ganhar dinheiro, ser casado, ter filhos e netos, aposentar e esperar a hora da morte.
Se você é mulher, deve ser linda, simpática e gentil. Se é homem, deve ser corajoso, destemido e forte.
Isso traz felicidade? Com certeza trás. Saber que chegamos lá e alcançamos as metas sempre é uma fonte de tranqüilidade e segurança. Conseguimos nos enquadrar, como todos esperavam, como manda o figurino. Um lindo prato de feijão-com-arroz.
E o que se faz com nossas outras ambições? Aquelas que nem podem ser mencionadas em voz alta, as que fogem dos padrões.
Pode parecer estranho para você mesmo aceitar, mas talvez sua felicidade não esteja em casar ou formar uma família. Talvez vender bebida na praia lhe pareça mais atraente do que a formalidade de escritórios e salas de reuniões. Talvez você não queira fazer uma dieta maluca para ter um corpo tão magro, simplesmente quer comer o que gosta e aceitar as imperfeições.
Viva a sua intensidade no seu tempo e à sua maneira.